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4 tendências do RH para 2025
Não perca tempo e invista no que é necessário para fazer a sua empresa decolar. Confira as tendências que estarão em alta ao longo do ano.
Com a chegada de novas tendências no mercado de trabalho e as mudanças nos relacionamentos profissionais, as formas tradicionais de atuação vão dando lugar a novas modalidades e conceitos, como a gig economy.
Mas você já ouviu falar em gig economy e sabe o que esse termo significa?
Acompanhe o artigo que preparamos para saber mais sobre este conceito e entender o impacto que a gig economy causa no mercado de trabalho!
Antes de falarmos sobre o impacto da gig economy nas relações de trabalho, é preciso esclarecer o significado desse conceito.
Gig economy, também conhecida como freelance economy ou economia sob demanda, é o termo utilizado para descrever as novas formas de trabalho flexíveis que surgiram a partir do impacto da tecnologia no mercado profissional.
Basicamente, o conceito define as relações de trabalho entre profissionais temporários (freelancers ou autônomos) e empresas que utilizam essa mão de obra independente para serviços pontuais.
Este novo cenário é marcado por empregos alternativos, como consultorias e mentorias, serviços por aplicativo e trabalhos freelancers, e engloba contratos temporários, ausência de vínculo empregatício, entre outras particularidades.
Devido a estas características, a gig economy se tornou uma realidade cada vez mais promissora em tempos de pandemia, quando determinadas áreas apresentaram um aumento de demanda e a flexibilização do trabalho se tornou necessária.
Seguindo os passos da economia compartilhada, a gig economy permite que profissionais de diferentes áreas, como design gráfico, marketing, criação de conteúdo, etc, encontrem oportunidades de trabalho adequadas para seus horários, rotinas, habilidades e demais necessidades.
Com a gig economy conquistando cada vez mais pessoas que buscam maior liberdade de atuação, o modelo tradicional de contratação, com subordinação, horário fixo e local de trabalho determinado, está dando lugar a relações trabalhistas mais flexíveis.
E embora o modelo de trabalho permanente não esteja acabando, os trabalhos sob demanda e a remuneração por projeto ou serviço estão se tornando práticas cada vez mais comuns no contexto da gig economy.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD - Contínua), no final de 2021 havia, aproximadamente, 1,5 milhão de trabalhadores atuando na gig economy no setor de transportes do país.
Desse total, 61,2% eram motoristas de aplicativo e/ou taxistas, 20,9% entregavam mercadorias de motocicleta, 14,4% eram mototaxistas e o restante entregava mercadorias utilizando outros meios de transporte.
Um dos maiores motivos para a atuação flexível estar em alta entre os profissionais é o crescente número de millennials (nascidos entre 1981 e 1995) no mercado de trabalho.
Também conhecidos como geração Y, os millennials buscam um maior equilíbrio entre a carreira e a vida pessoal e valorizam diferentes experiências profissionais.
E considerando que grande parte deste público acredita que as experiências temporárias ajudam a enriquecer o currículo (fonte: Robert Half), o modelo de contratação da gig economy apresenta algumas vantagens, como: otimização da rede de contatos (networking); novas experiências; flexibilidade de atuação; e contato com novas ferramentas.
Mas não é só isso!
Para os trabalhadores, a gig economy representa uma maior demanda de serviços para serviços rotineiros. Já para os empregadores, esta modalidade, que facilita a contratação de freelancers, reduz custos, além de atender a demandas passageiras que não exigem um profissional em "tempo integral".
No entanto, nem só de vantagens é formada a gig economy. A primeira desvantagem do modelo é a fragilidade da relação entre empregador e empregado. Isso porque muitas vezes não existe um registro formal de trabalho, e tanto a entrega das demandas quanto o pagamento ocorrem na base da confiança que existe entre as duas partes.
Outra desvantagem da gig economy é a falta de estabilidade. Como os serviços são realizados conforme a demanda e a concorrência é grande, pode haver uma certa dificuldade em garantir um fluxo de trabalho regular.
Por fim, a questão dos direitos trabalhistas é outra desvantagem da gig economy, uma vez que os trabalhadores autônomos ainda não contam com recursos legais que os amparem perante os contratantes.
Em tempos de relações trabalhistas flexíveis e fluidas popularizadas pela gig economy, muitos profissionais de RH se deparam com o desafio de reter talentos nas organizações.
Para conquistar a confiança dos profissionais em uma realidade na qual rigidez e controle já não são opções dentro das empresa, os gestores de RH precisam adotar algumas práticas, como:
Em um contexto de gig economy e relações de trabalho mais flexíveis, as organizações que desejam reter talentos devem permitir maior autonomia de funções, valorizando a produtividade da equipe em detrimento do número de horas trabalhadas.
Afinal, funcionários que possuem maior controle da própria jornada de trabalho se organizam com maior facilidade e têm mais tempo para si, fatores que aumentam o bem estar e a produtividade no trabalho.
Dessa forma, no cenário atual é importante que os gestores priorizem entregas e feedback constante ao invés de horas de atuação.
Considerando que a flexibilidade é um grande atrativo da gig economy, as empresas que contratam no modelo tradicional devem incorporar essa liberdade de atuação nas rotinas internas, visando reter os talentos.
Mesmo com a volta das atividades presenciais no pós-pandemia, muitos profissionais pretendem manter a rotina de trabalho remoto, já que esse modelo oferece diversas vantagens para os trabalhadores.
Dessa forma, as organizações podem investir no modelo híbrido de atuação, que permite maior autonomia e liberdade para os profissionais e maior equilíbrio entre o trabalho remoto e presencial para os gestores.
Apesar de parecer contraditório falar de cultura organizacional em tempos de maior fluidez nas relações trabalhistas, incorporar os colaboradores à cultura da empresa é uma ação importante para reter talentos.
Isso porque ao fortalecer a cultura organizacional, os funcionários se sentem mais valorizados e acolhidos, intensificando a conexão com a empresa e com os colegas de trabalho.
Dessa forma, é essencial que os gestores trabalhem os valores, propósito e missão da empresa, desenvolvendo uma rede de apoio e acolhimento que seja capaz de abranger com igualdade todos os colaboradores.
Gostou de conhecer mais sobre a gig economy e seus impactos no mercado de trabalho?
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