A folha de pagamento é um documento muito importante para a rotina de uma empresa.
Além de ser obrigatório, ele envolve o gerenciamento de valores de salários, os benefícios e outras deduções oferecidas aos funcionários.
O controle desses registros é essencial, pois mantém a organização dessas informações financeiras sobre os funcionários e também assegura que a empresa está em conformidade com as regulamentações trabalhistas.
As etapas que abrangem a folha de pagamento demandam uma checagem detalhada de dados e cálculos, e é justamente por isso que é essencial conhecer detalhes sobre esse processo.
A seguir, reunimos dicas relevantes para não errar os cálculos da folha de pagamento.
Continue a leitura!
Como já mencionamos anteriormente, a folha de pagamento é um documento obrigatório previsto pela Lei n.º 8.212/91, correlacionada com a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio e dá outras providências.
A base de cálculos utilizada para a folha de pagamento deve ser de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, seguindo as orientações da Lei n.º 5.452/43.
Agora que você já compreendeu o que significa o conceito de folha de pagamento, separamos algumas dicas para evitar erros no processo de elaboração da folha.
O salário bruto, que também é chamado de salário-base, é o valor total mensal que um funcionário recebe sem os descontos INSS, que varia entre 8%, 9% e 11% (desconto limitado ao teto máximo do INSS) e IRPF, alíquota do imposto de renda pessoa física retido na fonte. Quanto maior for o salário bruto, maiores os descontos.
O valor que o colaborador recebe em sua conta bancária ou em mãos chama-se salário líquido e é ele que vem com os descontos de impostos oficiais e auxílios que devem ser aplicados sobre o salário bruto.
Calcular o número exato de horas trabalhadas pelos funcionários é outro processo essencial da folha de pagamento.
Para isso, é possível utilizar uma fórmula para determinar o número de horas trabalhadas e não trabalhadas, o que ajudará a calcular o salário mensal do funcionário.
Este cálculo deve levar em conta os acordos feitos entre o empregador e o empregado, como banco de horas ou pagamento de horas extras, além de acordos coletivos sindicais, por exemplo.
Se houver um acordo para pagar horas extras, é importante conferir os dados do relógio de ponto ou da folha de ponto.
Isso ajudará a contabilizar com precisão quaisquer horas adicionais trabalhadas além do expediente regular, incluindo horas extras noturnas, horas extras em dias de descanso e outros tipos de horas extras.
A última dica essencial para evitar erros com a folha de pagamento é terceirizar esse serviço com uma empresa especializada, com profissionais experientes e atentos com todas as especificações que esse documento demanda.
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