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4 tendências do RH para 2025
Não perca tempo e invista no que é necessário para fazer a sua empresa decolar. Confira as tendências que estarão em alta ao longo do ano.
A liderança feminina está cada vez mais presente nas organizações! Ao mesmo tempo, ainda existe um longo caminho para que as mulheres ocupem essas posições com igualdade em relação aos homens. Isso porque são muitos desafios para que cheguem nos cargos mais altos e recebam a credibilidade devida.
Conhecer a realidade vivenciada pelas profissionais é um passo importante para que seja possível alcançarem os espaços desejados. Afinal, a visibilidade é primordial para mudar pensamentos e abrir caminhos.
Por isso, esse artigo apresentará diferentes pontos em relação à liderança feminina, como a desigualdade de gênero e as características dessa gestão.
Também abordaremos os obstáculos comuns do dia a dia de milhares de brasileiras, além de nos inspirar na trajetória de algumas profissionais inspiradoras que se tornaram referência em suas posições.
Não é novidade que as mulheres são, desde cedo, preparadas para cuidarem de algumas tarefas específicas de casa, especialmente porque os homens são educados para serem provedores.
E, por muito tempo, elas foram consideradas apenas para as atividades domésticas. Naturalmente, esse comportamento acompanha ambos os lados no decorrer da vida e se transporta para o mundo corporativo.
Assim sendo, mesmo depois de iniciarem no trabalho formal, as mulheres foram designadas para funções de apoio. E, quase nunca, para oportunidades de liderança.
Não é à toa que, de acordo com uma pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apresentada em 2020, elas são minoria em atuações de administração. Além disso, recebem salários, em média, 14% mais baixos que os dos homens.
Por mais que a história e a realidade não estejam ao lado das mulheres, elas seguem buscando novos caminhos e lutando pelos seus direitos.
E, mesmo em um cenário desfavorável, alguns fatos contribuíram para o crescimento da liderança feminina. Vamos descobrir quatro deles?
Ainda nos séculos 18 e 19, foram notados os primeiros passos para o aumento da presença das mulheres no mercado formal. Porém, é preciso lembrar que isso acontecia em uma rotina degradante e com condições precárias.
Após esse período, por conta do movimento sufragista, a inclusão das mulheres nas corporações teve novos avanços. A atuação das manifestantes envolvia, entre as causas, as possibilidades de acesso à educação formal. E, também, de trabalhar dentro do que foi aprendido.
Além disso, a principal bandeira das sufragistas era o direito ao voto para o público feminino. Esse feito foi alcançado na Nova Zelândia em 1893.
Ainda que a educação tenha sido mencionada anteriormente, foi somente em meados do século 20 que as mulheres conquistaram mais espaço na educação. Neste período, elas alcançaram uma porcentagem de destaque no índice de conclusão do Ensino Superior.
Como já citado brevemente, a liderança feminina vem se desenvolvendo no Brasil. Porém, ao mesmo tempo, diferentes fatores negativos ainda fazem parte dessa realidade.
Em 2019, foi divulgada a pesquisa “Sem atalhos: transformando o discurso em ações efetivas para promover a liderança feminina”, realizada a partir da parceria da consultoria Bain & Company e do LinkedIn.
De acordo com o levantamento, somente 3% dos cargos mais altos das organizações no nosso país conta com mulheres.
Apresentado em outubro de 2020, um estudo da Catho indicou que, quando em posição de liderança, as mulheres recebem, em média, 23% menos que os homens. Assim como ganham um salário inferior em outras posições, como:
Já uma análise do IBGE, considerando todas as funções gerenciais, informou que as mulheres estavam presentes, em 2018, em apenas 38% delas.
Sendo que só 41% delas e 38% deles declararam que as empresas nas quais atuam abordam a igualdade de gênero com a devida atenção.
Cada mulher é única e, por consequência, a sua forma de atuar diante da gestão de uma equipe é diferente.
Porém, de maneira geral, é possível identificar alguns comportamentos característicos da liderança feminina:
Comunicação não violenta, escuta ativa e flexibilidade estão entre as particularidades das gestoras.
Ou seja, no mundo corporativo, as mulheres conseguem construir relacionamentos interessantes com a equipe, conquistando a confiança.
Essa desenvoltura também contribui para as negociações com clientes, investidores e parceiros, por exemplo.
O fato de precisarem equilibrar as tarefas pessoais e profissionais faz com que as mulheres entendam a importância da flexibilização.
Por isso, tendem a ser mais compreensivas diante dos pedidos dos colaboradores para resolverem situações do cotidiano.
Assim, conseguem encontrar formas de contornar os processos rígidos para apoiar a equipe, o que as aproxima dos colaboradores.
Outra característica comum é a tendência de solicitar suporte à equipe, que faz com que os colaboradores sintam a mesma liberdade. Naturalmente, criam-se, em conjunto, maneiras diferenciadas para a resolução de problemas.
Além disso, a liderança feminina consegue facilmente se colocar no lugar do outro. Uma atitude que possibilita o reconhecimento das demandas dos demais.
A agressividade e o autoritarismo estão bem longe dos comportamentos que a liderança feminina utiliza no dia a dia.
Portanto, a gestão das mulheres costuma oferecer espaços acolhedores e com clima agradável, contribuindo por mais leveza e maior produtividade nas equipes.
Os desafios no dia a dia da liderança feminina
No início do artigo, comentamos que as mulheres enfrentam obstáculos ao gerenciarem colaboradores. Mas será que os pontos estão claros para você? Preste atenção em quatro desses desafios!
Não é raro que as mulheres definam metas altas para si mesmas e se cobrem de maneira excessiva.
Isso pode fazer com que muitas não aceitem cargos mais altos pela preocupação de fracassar ou não dar conta. O que também é uma consequência da pressão social para que sejam responsáveis pela casa e pelos filhos.
Como você já percebeu, as mulheres apresentam uma linha diferente de liderança, prezando pela cooperação e por um espaço acolhedor.
Infelizmente, isso pode fazer com que gestores mais tradicionais não consigam enxergá-las como líderes. E não é impossível que, por conta disso, as desautorizem ou desrespeitem.
Não é tão simples quebrar um estigma enraizado na sociedade há tanto tempo!
Por isso, a liderança feminina enfrenta situações de preconceito Como, por exemplo, o fato de serem aceitas em algumas funções e consideradas incapazes para outras.
Não importa em que posição no mercado de trabalho a mulher esteja, a responsabilidade dos cuidados com a casa e as crianças quase sempre cairá sobre elas.
Portanto, as tarefas da vida familiar estão entre os desafios a serem superados para conseguirem realizar também as funções de líderes.
É claro que as mulheres estão conquistando posições de destaque no mundo inteiro. Então, novas e diferentes inspirações se fazem presentes para as gerações atuais e futuras.
Pensando nisso, separamos três brasileiras para você considerar no que diz respeito à liderança feminina!
Os primeiros passos dela foram dados para inovar no negócio da família. O objetivo era proporcionar crescimento por meio de mudanças na gestão. Com o passar dos anos e das experiências, tornou-se uma referência do empreendedorismo e investimento anjo no Brasil.
Engenheira, foi uma das responsáveis pela criação do Nubank, sendo muito ativa no crescimento constante dessa startup financeira. Por conta da sua atuação, já foi incluída em listas das mulheres mais poderosas do nosso país.
CEO do Magazine Luiza, essa inspiração de liderança feminina é um dos maiores exemplos de empreendedorismo no Brasil. Além do cargo na corporação que leva o seu nome, apresenta palestras sobre a importância da inserção feminina no cenário organizacional.
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